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Brasil busca aprovação da China para cana OGM


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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vai pedir às autoridades chinesas que reflitam a possibilidade de importações de açúcar feito de cana geneticamente modificada (OGM), que deverá ser amplamente usada no Brasil nos próximos anos. Ela disse à Reuters, em Pequim, em sua primeira visita ao maior comprador de produtos agrícolas do Brasil, que levantaria a questão dos transgênicos durante uma visita à Administração Geral das Alfândegas da China.

As autoridades brasileiras argumentam que o açúcar não tem traços de genes modificados depois que a cana OGM é processada, semelhante ao óleo de soja feito de soja transgênica. “Exportamos açúcar comum e exportamos açúcar produzido a partir de cana transgênica. O açúcar em si não é geneticamente modificado, então vamos explicar sobre o processo científico e explicar por que o açúcar não deve ser considerado pela ciência como um produto transgênico”, indica.

O Centro de Tecnologia de Cana (CTC) desenvolveu a variedade de cana OGM que é resistente à broca da cana, o que poderia reduzir os custos com pesticidas. O governo do Brasil aprovou o uso comercial de cana OGM, e a Food and Drug Administration dos Estados Unidos determinou que é seguro consumir açúcar produzido a partir dessa cana. “A produção dessas variedades aumentará muito no Brasil, então é algo que precisamos discutir”, disse ela.

A China tem sido lenta na aprovação de alimentos geneticamente modificados em geral. No mês passado, um funcionário do Mapa reclamou que as aprovações chinesas levam de cinco a seis anos, em comparação aos 240 dias de 2010.

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